quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Com escritório no Brasil, LinkedIn quer ampliar presença nas empresas


Até o lançamento da versão do site em português, o LinkedIn tinha perto de um milhão de usuários no Brasil. Desde a chegada da página traduzida, em abril de 2010, esse número saltou seis vezes e hoje está em seis milhões. Tal movimento motivou a abertura de um escritório no País, sediado em São Paulo, que servirá, também, de hub para a América Latina. À frente da operação, Osvaldo Barbosa de Oliveira, executivo que passou mais de 20 anos na Microsoft, espera liderar o crescimento da rede a partir de dois pilares: necessidade das empresas em acessar os melhores talentos e soluções de marketing.
“A missão do LinkedIn é construir uma plataforma para conectar profissionais do mundo e torná-los mais bem sucedidos”, comentou o executivo, em entrevista à InformationWeek Brasil, lembrando que a maior parte dos usuários não aderem à rede social para busca por emprego. “Muitos utilizam para sucesso na carreira atual, usam como home page, constroem uma rede de conexão de negócios para interação, troca de informações.”
Uma das missões de Oliveira é engajar essa comunidade de seis milhões de profissionais – quarta maior do mundo, perdendo apenas para EUA, Índia e Inglaterra -, conhecendo melhor as necessidades dos usuários e, a partir deste trabalho, abrir oportunidades para que as empresas possam usar melhor os recursos da plataforma social.
No caso da busca pelos melhores talentos, o diretor-geral da operação brasileira afirma que o LinkedIn possui um grande conjunto de soluções de recrutamento, que faz com que o RH se torne mais eficiente. “Só 18% das pessoas cadastradas buscam por emprego, mas 60% dos usuários que trabalham estão abertos a novas propostas”, afirmou. A ideia é colocar os departamentos de seleção das empresas em contato direto com essas pessoas. “Com ferramentas, chegamos à audiência perfeita para recrutar talentos, principalmente, os candidatos passivos.”
Oportunidade comercial
De acordo com Oliveira, já existem no Brasil companhias que utilizam algumas ferramentas e usam a presença por meio de ‘company pages’ para acessar os profissionais de interesse. Alguns exemplos são: Itaú, Petrobrás, Anhembi Morumbi, Hospital Israelita Albert Einstein e Fast Shop. Só que no plano principal está a expansão do uso do LinkedIn Recruiter, uma solução baseada em nuvem para busca de talentos dentro de um pool de usuários. “Aí está a maior oportunidade, são poucas empresas usuárias no Brasil.”
O trabalho a ser feito com as ‘company pages’ será muito mais de marketing que de RH. Eles querem aproveitar a base influente, com renda alta e grau de instrução elevado, uma audiência interessante a qualquer tipo de empresa, para promoção de soluções B2C e B2B. “Em B2B, se quer falar com CIOs para vender tecnologias (por exemplo) e, em B2C, para alcançar população com renda alta”, exemplificou.
Especificamente em marketing, eles focarão as páginas gratuitas para que as companhias fiquem em contato com a audiência, publicidade de precisão, direcionada ao público-alvo, e, também, será feita uma atuação nos diversos grupos existentes dentro da rede social.
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